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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Quem sou eu para falar em administração, mas...



Acho interessante como se tem escutado que o ouro do século é o conhecimento. Tenho visto em vários lugares, escrito por diversos autores, que a informação detém papel importantíssimo dentro de uma organização, chegando a assumir o topo das prioridades, num tempo em que os valores intangíveis superam em muito os valores dos ativos financeiros.
Mas quando se fala em conhecimento não se trata apenas da tecnologia da informação utilizada ou das proporções que essas assumem nos dias de hoje, trata-se, principalmente, da valorização dos que a detêm. Afinal, não se cria conhecimento sem a participação das pessoas, sem a busca da criatividade e do desenvolvimento das ideias, sendo essas capacidades exclusivas dos seres humanos.
No entanto, me pergunto: por que após mais de 200 anos da aparição dos primeiros modelos de produção e gestão, ainda predomina a adoção das mesmas práticas inspiradas em modelos americanos e japoneses de dois séculos atrás? Não teriam estes acompanhado a evolução do conhecimento e, principalmente, do capital intelectual?
Acho uma contradição gigantesca ainda encontrar grandes empresas detentoras de maior parcela do mercado que ainda utilizam práticas de cabresto e preocupação primordial com os recursos materiais, deixando em segundo plano seus colaboradores. Ora, estabilidade na economia nos dias de hoje, após tantas crises do nosso sistema econômico, é praticamente impossível. A única vantagem competitiva, de fato, que uma organização pode possuir de maneira duradoura é o conhecimento. E por que não se valoriza o nosso conhecimento? Por que ainda é tão difícil reconhecer as qualidades das pessoas e darem espaço para que elas opinem e se desenvolvam ainda mais dentro do seu próprio ambiente organizacional?
Dizer que há mais práticas participativas e adoção de educação corporativa dentro das organizações não exprime completamente o significado de uma valorização do indivíduo e de sua capacidade intelectual. Se assim o fosse, não teríamos esse atraso de 200 anos.
Pode ser que eu não entenda muito da realidade das organizações, afinal, estou desempregada. Não sei o quanto disso é revolta minha com o descaso que vejo com os indivíduos qualificados que não tem oportunidades no mercado, ou que quando têm, são tratados como meros executores de vontades. Mas acho que essas crises que vêm acontecendo tem dado um sinal importante para as economias mundiais e seus sistemas adotados. Enquanto deveríamos ver projeções do que virá a ser no futuro, ainda estamos presos no passado, sem aproveitar aquilo que a nossa própria realidade atual nos proporciona.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

"Orgulho de ser nordestino"

Antes de mais nada, a título de contextualização, vou relatar o fato polêmico que aconteceu após a confirmação da vitória da candidata Dilma Rousseff à Presidência da República. O twitter, como rede social livre, em que todos têm a liberdade de expressão, foi palco de uma disseminação do crime de racismo contra os nordestinos. Alguns paulistas e simpatizantes do candidato Serra atribuíram aos nordestinos a vitória de Dilma para o cargo de Presidente do país e, assim, indignados, iniciaram campanhas racistas em que diziam "matem um nordestino afogado" entre outras atrocidades. Ontem (03/11/2010), a OAB do estado de Pernambuco entrou com uma ação no Ministério Público contra a estudante de direito que deu início aos comentários ofensivos e ameaçadores, em mais uma tentativa de não deixar impunes aqueles que cometem crimes virtuais em redes livres.
Me sinto na obrigação de comentar o fato porque me provocou uma indignação gigantesca. Uma vergonha paira sobre mim por viver numa nação que, mesmo tendo sofrido séculos de exploração e desvalorização por parte de outras nações, se consagra como desunida, hipócrita e preconceituosa. Acima de tudo, hipócrita. Por anos o Brasil foi terreno de intolerância, de imposição de culturas e opiniões; por anos viveu à mercê de governantes paternalistas e ditadores, que sujeitaram a população às piores torturas e atitudes desumanas; perderam-se anos de prosperidade em que tudo que se pregou foi a desigualdade e privilégio nas mãos de poucos. A luta por parte dos que não se calam diante das injustiças tem sido constante para acabar com essa cultura herdada por estas nações e fortalecer a união de um povo cansado de sofrer. No entanto, no momento em que deveríamos dar-nos as mãos e brigar por aquilo que é melhor para todos, no momento em que deveríamos nos sentir vitoriosos por sermos responsáveis pelo futuro do país, a sociedade brasileira me envergonha com sua atitude irracional de disseminar o ódio entre os seus. O que se vê é uma herança imperialista por parte de uns. Não bastasse os mais de 500 anos de desigualdade social ainda temos parte da sociedade brasileira sofrendo com o atraso intelectual, cultural e moral da outra parte da sociedade. E pior, daquela que se julga superior, que se julga trabalhadora e mais inteligente. Que tipo de inteligência é essa? Aquela mesma que promovia a escravização, a imposição do medo e de suas vontades, a mesma que julgava ser melhor e mais poderosa que todas as outras. Temos a Constituição mais admirada pelas outras nações que em termos de construção ideológica, prega um ideal de sociedade justa e igualitária. Tivemos a inspiração divina de construir essas normas para regrar a nossa sociedade para o caminho da prosperidade e do desenvolvimento de todos, mas sequer sabemos valorizá-la.
Hoje vejo uma sociedade que se nega a ter discernimento. Que empobrece o país e tanto envergonha aqueles que lutaram para que ela se tornasse melhor. Por que eu tenho que me defender? Sair por aí dizendo o orgulho de ser nordestina? Não consigo nem sentir o orgulho de ser brasileira. Não posso sentir orgulho de mais uma vez ser discriminada e diminuída por aqueles que deveriam me valorizar e somar forças comigo. Me orgulho de ser consciente, de não me calar diante disto, de não me deixar abater por essas e outras injustiças que vejo! Me orgulho de mesmo tendo vivido o lado sempre oprimido, ter aprendido a dar valor à moral e à justiça. Me orgulho do conhecimento, da inteligência, do desenvolvimento intelectual, que queira Deus, um dia, consigam exterminar de uma vez por todas a burrice cega que movimenta a humanidade!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Cansada do ócio...

Eu sei quantas pessoas gostariam de ter tempo livre para aproveitar o dia descansando em casa ou indo à praia. Eu não sou uma dessas pessoas, sou exatamente o oposto! Não aguento mais não ter ocupação. Hoje sinto o peso das aulas de sociologia quando diziam que "o trabalho dignifica o homem". É a mais pura verdade! Toda a ideia de valorização, crescimento individual e a sua importância para a comunidade em que vive está ligada ao trabalho. Por mais que eu tente me convencer que eu fiz uma opção de não ir atrás de um emprego porque tenho o objetivo de passar em concurso público, eu mesma e as pessoas que me cercam acabam cobrando uma ocupação. Não me sinto completa, tenho a sensação de estar sub valorizando minha capacidade intelectual e de que aos pouquinhos estou perdendo "meu espaço" no mercado. E essa sensação não parte só de mim, pois também percebo que os valores que acredito possuir não são sentidos pelo mundo afora. E cada nova frustração em alcançar um objetivo traçado fica mais difícil me convencer de que sou capaz e devo perseverar.
Eu sei que ainda sou nova! Vejo muitos que estão na mesma luta que eu e são mais velhos ou não tiveram a mesma formação que eu tive, mas por que a nossa cabeça sempre nos leva para os casos opostos, justamente aqueles de pessoas que não tiveram uma formação de qualidade como eu e estão se dando bem agora?! Fica difícil manter o pique!
O termo certo é cansaço, o cansaço de "não fazer nada".

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Só mais algumas palavras

Sinto falta dos meus amigos...

Daquela torcida para que tudo dê certo;
Daquele apoio às suas decisões;
Das opiniões sinceras que demonstram verdadeira preocupação;
Das palavras de ânimo;
Dos conselhos de quem preza pela sua felicidade;
Do sentimento puro sem inveja;
Da alegria compartilhada;
Até mesmo da tristeza também repartida.

Porque se são verdadeiros, não se comparam a você nem desejam ser melhores que você, se são verdadeiros querem que juntos sejamos melhores para si e para os outros.

Que falta me fazem os verdadeiros amigos!

sábado, 18 de setembro de 2010

Merecimento

Ainda não é o post que trará as notícias boas que espero. Pelo contrário, parece que quanto mais preciso dessa ferramenta é quando há algo para desabafar que esteja me incomodando.
Passada mais uma prova de concurso, a qual, vale salientar, foi a primeira que eu tenha feito consciente e com um conhecimento prévio de todo conteúdo abordado, a primeira em que me esforcei realmente - durante dias e horas de estudo -, a qual abdiquei minhas horas de lazer e de saídas com os amigos, que na maioria das vezes, nem entendia o esforço que eu estava fazendo. A prova que eu sabia que seria difícil e mesmo com a dificuldade que eu também sabia que teria, me permiti sonhar com a aprovação, mas, que ao sair o resultado me decepcionou.
Só que dessa vez foi uma decepção diferente. Foi como se quisessem, à força, provar que eu não tenho a capacidade suficiente para conseguir o emprego que tanto queria, ou não mereço.

Merecimento...

Quem sou eu para julgar os méritos das pessoas pelos seus esforços, mas, sinceramente, não me permito pensar em outra coisa desde que o resultado saiu. O que faz uma pessoa ser coroada por seus esforços e outra não?! Sempre achei que tudo vem com o esforço e o trabalho; que a sorte é uma palavra criada pelos leigos que não sabem das verdadeiras razões de alguém estar sendo agraciado; e que para se obter o que deseja, seus motivos precisam ser verdadeiros e inofensivos para as outras pessoas e não podem ser egoístas, nem se aproveitar da boa vontade de ninguém. No entanto, sabe quando alguém, que nunca quis nada com a vida, que de repente quer bancar uma imagem correta só para enganar as pessoas sobre suas verdadeiras intenções, consegue as coisas antes das outras que já vinham se esforçando há mais tempo?! Não sei se isso acontece com vocês, mas isso sempre acontece comigo. Uma prova da universidade que você estudou e o outro que filou de você acaba tirando nota maior, uma frase que você disse baixinho e alguém escutou e falou alto para ganhar os méritos por ela, uma ideia que você teve mas outro a tomou como sua, ou um trabalho feito por você, mas que outra pessoa levou todos os créditos. É assim que eu me sinto!
Sei que temos de aceitar que as coisas aparecem na devida hora e que nem sempre o que a gente quer é o melhor para a gente, mas quando paro para pensar e vejo para quem estou perdendo as oportunidades, sinto um desânimo. Não um desânimo que me faça querer parar de tentar, mas um desânimo com relação ao futuro. A sensação de que não poderei desfrutar das melhores oportunidades, ou que se um dia chegar a desfrutá-las, terei que me esforçar muito mais que outras que chegarão no mesmo lugar que eu sem fazer grandes esforços.

Enfim, precisava desabafar!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Sobre o assunto "concurso público"

Só para manterem vocês atualizados, já que dediquei várias postagens sobre o assunto, quero dizer que passei no concurso da Caixa, mas a minha classificação não foi boa. Mas nunca se sabe, 2 anos de prazo para ver se alguma coisa acontece.
Como o tempo não para e eu não posso me prender à uma possível nomeação, estou dando continuidade aos estudos e aos concursos que vão aparecendo.
Semana que vem estarei no Rio de Janeiro, fazendo a prova para a Eletrobrás. E já dei início aos estudos para o concurso do MPU.
Se o infeliz do cursinho decidir se organizar e oferecer o mínimo de respeito aos alunos matriculados, vou continuar os estudos para o curso do Banco do Brasil.
Conformada que vou ter que prorrogar o prazo que estipulei para conseguir um emprego (2010), com esses concursos que estou tentando agora, meu prazo passa para 2011. ¬¬
E vamos para frente!!!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Nada disso me surpreende

Nos últimos meses todos os olhares se voltaram para um único assunto: futebol!


Como um país inteiro volta todas as suas atenções para um único tema? E mesmo com a eliminação do Brasil na copa do mundo, ainda estapam as principais capas de jornais e páginas na web notícias de futebol, agora, com a acusação de sequestro seguido de morte da "amante" do goleiro Bruno do Flamengo.


Não posso deixar de comentar o quanto me revolto com a hipocrisia dos brasileiros. Transformaram o futebol no principal produto do país, em que homens e mulheres se veem atraídos para fazer parte dessa indústria. Vestem a camisa verde e amarela e torcem para que o Brasil seja campeão do mundo, movimentando o mercado do futebol e gerando para as contas do já milionários mais alguns milhões. Mas se sentem estarrecidos e tecem críticas, como se estivessem de fora de toda essa situação, quando vêm à tona esses escândalos envolvendo jogadores. Ora, de quem é a culpa disso tudo?


Um país que fala em educação, mas cada vez mais é consolidado que se você é pobre e falta aula para jogar futebol, você pode se tornar jogador e ser milionário! E se você é mulher, você pode sair com jogadores de futebol, engravidar e garantir o seu sustento para o resto da vida!


É somente culpa dos pais daqueles jogadores que não deram a educação necessária e não ensinaram o que era certo e errado?! Ponham a mão na consciência! São vocês, brasileiros, que transformaram esses marginais em ídolos! São vocês, brasileiros, que pagam as contas deles! São vocês, brasileiros, que tornam esse "mundo" atrativo para todos! São vocês, brasileiras, que começam a achar os feios bonitos só porque têm dinheiro e querem fazer filhos com eles! São vocês, brasileiros, que não se incomodam com o português errado falado nas entrevistas! São vocês, brasileiros, que não se incomodam de dar dinheiro para um semi-analfabeto e se contentam com a mixaria que recebem!


Alguns dias atrás estavam todos orgulhosos com o futebol e hoje se envergonham dele. Hipócritas! Ao menos assumam a culpa nisso tudo!

domingo, 4 de julho de 2010

Me arriscando na cozinha

Para fugir do tema de concurso dos meus últimos posts, vou falar de comida um pouquinho. Estranhamente venho alimentando uma curiosidade culinária e de vez em quando me pego em supermercados olhando as revistas sobre o assunto. Já comprei uma latinha que continha 100 receitas de massa que me custou R$ 30, mas acabei sem perceber que eram receitas de outros países e a maioria dos ingredientes não encontramos tão facilmente por aqui. Algumas dessas receitas até encontramos boa parte dos ingredientes, mas definitivamente, não condizem com o paladar brasileiro. A única que me arrisquei a fazer foi um frango frito com molho japonês, servido com uma massa de espaguete caseira com extrato de tomate e pimenta. Não ficou das mais gostosas! O molho de tomate puro é insosso e a pimenta tirou a capacidade de degustar qualquer outro ingrediente que tinha na receita.
Mas ainda acreditando que posso fazer alguma coisa, decidi fazer um pudim de chocolate. Este era simples, básico, não era possível que eu não acertasse fazer. Tinha experimentado um na casa de uma amiga e se ela, que nada entende de cozinha, havia acertado fazer e tinha ficado uma delícia, por que eu não acertaria? Sozinha, num dia de sábado, sujando metade da cozinha, consegui fazer um pudim delicioso. É bem verdade que a aparência ficou horrível, mas o gosto compensava.
Inspirada no meu sucesso na cozinha que até agora incluem no patamar dos mais bem sucedidos o musse de limão e o mais recente pudim de chocolate, decidi me arriscar em algo maior: empadão de frango. Vi a receita numa revista, cuja capa me atraiu por conter uma sobremesa de limão com morango, mas que acabou me surpreendendo com 52 receitas de outras coisas, incluindo essa de empadão de frango. Me custou R$ 1,99, bem mais em conta do que as 100 receitas inúteis que havia comprado anteriormente. Decidi que iria fazer o empadão de frango e levaria para a casa de Longo no dia do jogo de estreia do Brasil na copa do mundo, onde estariam boa parte dos nossos amigos e todos poderiam experimentar o meu sucesso ou fracasso na cozinha. Será que eu não sou confiante? Não bastasse não ter experiência nenhuma com a culinária ainda faço outras pessoas experimentarem o que nunca tentei fazer!!! Achei melhor testar fazer em casa dois dias antes, assim saberia se valeria a pena fazer outras pessoas provarem daquilo. Com a ajuda de mainha e uns pitacos de vovó, consegui fazer o empadão e, para a minha surpresa e de todos, ficou bonito e muito gostoso! Fiquei tão orgulhosa e confiante que no dia da estreia do jogo do Brasil, decidi fazer sozinha sem a ajuda de ninguém. Com muita calma, cortei todos os ingredientes, refoguei, fiz a massa do empadão e, tudo corria bem, o cheiro estava bom, já tinha forrado o recipiente com a massa, colocado o recheio... então, quando fui colocar o restante da massa para cobrir, decidi que queria ela bem fininha e tinha que passar o rolo para amassá-la. Coloquei a farinha para a massa não pregar, pus a massa em cima, coloquei mais farinha no rolo e fui amassar, na hora de tirar, cadê a massa sair inteira?! Começou a se despedaçar e não tinha um pedaço sequer que tivesse pelo menos o tamanho da palma de uma mão. Como eu ia cobrir um recipiente que era grande e tinha capacidade de servir no mínimo 10 fatias da receita?! Tentei de todas as formas com a massa estraçalhada em pedaços cobrir todo o empadão, mas ela simplesmente não rendia e não cobriu nem a metade do recipiente, havia passado do ponto por conta da farinha que coloquei para afiná-la. Em meio ao desespero, quase chorando, desejei tanto que vovó e mainha estivessem ali para me dizer o que fazer. Decidi que tinha que fazer mais massa e dessa vez não deixaria passar do ponto. Foi o que fiz e assim cobri o restante do empadão. Com duas cores diferentes, coloquei o empadão no forno e rezei para que ninguém notasse a "emenda" depois de assado.
Para minha felicidade, minhas preces foram atendidas e ao retirar do forno, ele estava com uma ótima aparência e com um cheiro muito bom. Levei para a casa de Longo, assistimos o jogo e quando todos pareciam não querer se arriscar a experimentar o empadão, obriguei Longo a retirar o primeiro pedaço (já que ele era o anfitrião) assim todos seguiriam ele. O bichinho, com a barriga cheia atendeu "meu pedido" e experimentou o empadão, comprovando que estava muito bom. Todos confiaram e decidiram experimentar...aí foi só alegria! "Foi Sara que fez mesmo?" "ficou muito bom!" "qual a receita?"
Após uma batalha, empadão de frango ultrapassa o musse de limão e o pudim de chocolate e assume a primeira colocação. Vamos esperar minha próxima aventura na cozinha!

terça-feira, 1 de junho de 2010

Bons ventos chegando

Fiz duas descobertas recentemente que trouxeram novo gás para os meus estudos, ou pelo menos, abriram uma brecha naquilo que parecia tão distante e se tornou algo mais provável e possível de acontecer.
A primeira se trata do concurso da Caern, o qual eu já havia dado como perdido (embora realmente esteja) por não ter passado pelo ponto de corte por conta de uma questão. Voilà! Descobri meses depois do concurso que alguma questão foi anulada e eu fui classificada. Tá certo que a colocação foi 100ª e pouco e só foram chamados para a segunda fase até a 65ª colocação, mas o que importa foi ter pelo menos tido uma nota melhor que mais de 500 concorrentes e ter me classificado, e saber que 5 questões fizeram a diferença mas numa próxima prova eu posso acertar.
A segunda foi ainda mais incrível! Sabe aqueles concursos que uma questão errada anula uma certa e você percebe que seu desempenho podia ter sido muito melhor se tivesse deixado algumas questões em branco, ainda mais quando estava concorrendo a apenas 2 vagas e, de tanto desânimo após corrigir a prova, você se desilude de toda e qualquer esperança de passar?! Foi o que aconteceu no concurso do MTE (local onde eu estagiava) em 2008. Nem procurei saber quem tinha se classificado, eu ainda estava terminando o curso e nem dava taaanta importância assim pelo resultado de um concurso, além do mais, costumam divulgar apenas as notas dos convocados, então eu sequer sabia como havia me saído nesta prova. Eis que esta semana, me bateu a curiosidade de ir atrás de resultados antigos, depois de descobrir o da Caern quase sem querer e, acabei indo atrás do concurso do MTE. Até que remexendo em e-mails antigos, achei número de inscrição dessa prova e consegui observar o meu "desempenho detalhado" e para a minha surpresa: colocação 12º! Como é que pode depois de 2 anos do concurso eu não fazer ideia de que tinha chegado tão perto de passar em um?! E ainda consegui alimentar uma esperança, lá longe, bem remota, quase sem vida, de que ainda posso sonhar em ser chamada nesse porque a validade é de 2 anos podendo ser prorrogada por igual período (2012). Quem sabe esses 10 na minha frente não já passaram em outros concursos e vão desistir de assumir esse? Eu soube ainda, que foram chamados os 2 primeiros mas um já saiu porque passou num concurso melhor, ou seja, já são 9 na minha frente! kkkkk
Eu deveria mudar o título desse blog para "as aventuras e desventuras de uma concurseira", porque esse assuntinho está sendo minha única inspiração para escrever aqui. Semana que vem estou partindo para mais uma prova em Recife. Domingo fiz a prova do DPU (não foi boa) e hoje me inscrevi no concurso da Eletrobrás! Ainda estou a espera das aulas do cursinho para o Banco do Brasil começarem e que o edital saia ainda este mês, tendo em vista que aproveitando essa maré de "sorte", fui sorteada com a bolsa para assistir aula desse cursinho de graça! Uhu!
Espero que tudo seja indício de que coisas boas estão por vir e do fim de um longo período de desemprego! As fotos são pra relembrar o começo desse perrengue e que eu espero que esteja perto do fim!!!
Boa semana!

terça-feira, 11 de maio de 2010

Mais uma vez...

Estou sem muito tempo para a net por conta da proximidade do concurso da Caixa!
Nem cheguei a comentar que Longo está de volta! Infelizmente, não se sabe ao certo o que o mercado de trabalho quer hoje em dia, se é um profissional qualificado, se quer um capacho para obedecer os mandados dos chefes, se quer aquele que fala tudo que vem em mente, se quer o que se mostra mais comedido, prudente. Enfim, você fica à mercê das divergências de opiniões e acaba se tornando um profissional que tem que estudar previamente o comportamento que a empresa adota, para também adotá-lo, e só assim poder ser aceito. Essa história de "seja você mesmo", "aja com naturalidade" não parece estar se encaixando nos parâmetros que venho acompanhando ultimamente. O que eu vejo é uma transformação de "profissional qualificado" para meros "artistas", que decoram suas falas antes da entrevista, sabe exatamente qual personagem deve assumir para ser ingressado no mercado de trabalho. "Dão o sangue", "vestem a camisa", porque quem emprega não quer saber o que você pensa ou deixa de pensar sobre isso ou aquilo, embora estejam cada vez mais exigentes quanto ao profissional que quer empregar. Ora, que ironia! Somos obrigados a estudar, estudar, estudar, tornarmos mais inteligentes, mas ao conquistar o emprego, se conquistar, devemos nos portar como burros de carga ou até mesmo, permitir que outro "artista" tome o nosso lugar de merecimento.

Só sei que nada sei! Já está virando até chato só comentar sobre esse assunto, mas infelizmente, não consigo aceitar que certas coisas aconteçam sem ao menos expressar minha indignação. Será preciso outra Revolução Industrial para garantirmos maior proteção aos trabalhadores e aos que esperam por trabalho?

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Mente relaxada...mente sã!

Em caráter explicativo, fica a constatação de mais uma reprovação em concurso. Dessa vez, minha classificação foi tomada por uma única questão que eu deixei de acertar. Uma única questão a mais, fez a diferença!

O que fazer? Apelar para achar alguma brecha em que eu posso dar entrada em um recurso ou deixar para lá e seguir em frente? Fiz a opção de seguir em frente e já pensar no concurso da Caixa. Embora, não consigo deixar de sentir revolta com o fato de um
analfabeto ter conseguido passar em um concurso e eu não!


Quem sou eu para questionar os desígnios da vida?! Já fui convencida de que com a sorte não posso contar. E até onde consta, nada veio até mim com facilidade, sequer me dou ao luxo de lidar com situações simples. É tudo sempre muito complexo.



A minha tentativa agora está sendo não me afobar. Não pensar demais nas coisas que ainda estão por vir e acabar me precipitando nas emoções.

Tranquilidade para fazer uma coisa de cada vez e esperar, ter paciência! Sem pressa, as coisas surgem com mais clareza.

Mas por favor, "cara lá de cima", que desse ano não passe! Lidar com o desemprego está me consumindo todos os resquícios da minha mente sã! Dê 10 centavos de cabimento a esta criatura que vos fala e libera uma vaga de emprego! Assim seja!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Pausa para pensar...

O que faz uma trajetória de vida se tornar uma existência brilhante?
São tantas as notícias ruins que vemos na mídia que, às vezes, parece que as coisas boas deixaram de existir e, que a ideia de seres bondosos e benevolentes fazem parte de um passado remoto, tratado apenas nas escrituras religiosas. No entanto, ao pensarmos nas histórias das civilizações antecessoras, as guerras, as penas de morte, os duelos, a honra, foram todos demarcados por atitudes de violência. Então, o que muda na nossa percepção de vida atual? Ao invés de buscarmos em exemplos de bons comportamentos e em atitudes caridosas, os verdadeiros caminhos de instrução, nos baseamos nos exemplos negativos como forma de "correção" de comportamento.
Sabe-se que, quando pequenos, o castigo foi nosso aliado na formação do caráter e na conduta moral, a fim de aprendermos a distinguir o que é certo e errado, os bons costumes dos maus costumes. Tal atitude é lovável e adequada para o nível intelectual que uma criança detém, mas venhamos e convenhamos, depois de adultos crescidos, com opiniões e caráter formulados, por que ainda nos atemos a viver com base no castigo? Com a ideia de que é através de um mau comportamento que aprendemos um bom comportamento?
O que tem acontecido é que a carapuça tem servido para os seres de boa fé como os seres de má fé. Ao nos depararmos com as notícias sobre violência, tanto nos horrorizamos com o que vemos e aprendemos as consequências de atitudes maléficas, como os bandidinhos, aprendem formas de agir com malícia com outras pessoas. Por que levar o mal para todas as casas, ao invés de levar o bem? Se quem reproduz a violência não sabe ao certo que público está atingindo, por que não pecar pelo bem, se o bem é sempre o bem, afinal?
E cada vez mais, temos a sensação de que as pessoas boas estão sumindo. Não estão! Estão aí, com suas existências maravilhosas, levando amor a quem precisa, e, não sentadas em casa, aterrorizadas com o mundo.
Se lançarmos um olhar mais bondoso e só emanarmos pensamentos positivos para as pessoas, o mal não há de vir bater à nossa porta. A gente colhe o que planta. E a sociedade tem colhido o que tem plantado.
E com um olhar mais atento, afirmo: "eu conheço uma existência maravilhosa, que só foi amor, caridade e humildade durante sua vida" e a reconheço como um exemplo de vida! É nela que quero me espelhar e com ela quero aprender!
E você, com quem quer aprender?

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Porque dormir faz bem!



Vocês já pararam para pensar no efeito que dormir tem sobre vocês? Sim, dormir mesmo, fechar os olhinhos e se desligar por algum tempo da realidade. Desde que li isto num livro de uma neurocientista, pude observar na prática as melhorias que o meu sono tem me proporcionado. Alguns de você jamais perceberam, mas todos, certamente, já ouviram alguém falar: Nada como uma boa noite de sono!

Façam o teste! Quando você está com tantos problemas e não consegue encontrar a solução, quando sua cabeça martela sem parar algo que o tormenta e te deixa triste, ou quando você enxerga um problemão onde ninguém mais enxerga; durma! Quando acordar, note que o problema parece menor, sua cabeça parece vazia e você não escuta mais aquela vozinha incansável falando sem parar. Suas lágrimas já secaram e você por um instante esquece porque tinha chorado tanto. Daí você consegue enxergar as coisas com mais clareza, consegue ver o lado que você antes não conseguia. Começa a se dar conta das palavras que você usou numa conversa e os efeitos que elas podem ter tido na outra pessoa e, quase sempre, se arrepende do que falou. Ou mesmo, se antes você não conseguia admitir um fato e parecia quase impossível aceitá-lo, depois do sono você já se pergunta: "por que eu não aceitava isso mesmo?"

Quase sempre você esquece por que sentiu tanta raiva, por que tudo parecia tão difícil, por que não se achava a solução para os problemas! E não digo isso só do sono durante a noite, faça o teste de 15 minutinhos depois de uma discussão, ou depois de algo que o fez chorar; tem o mesmo efeito!

Agora, só posso desejar, bom sono para vocês!!!

sábado, 17 de abril de 2010

Com o olhar no horizonte...


Quem nunca se sentiu inseguro com o seu futuro, levante a mão!

Sabe aquela sensação de impotência, de ver as coisas longe do alcance de suas mãos, em que se tem que apelar pelo tempo, para que ele resolva tudo e ponha as coisas no devido lugar?

Só que o tempo não contava com minha impaciência. O meu desejo de ter o controle sobre as coisas que dizem respeito a minha vida, a minha ânsia em ir atrás do que eu quero e ver o resultado imediato. E junte a isso o fato de não ter controle sobre as suas emoções! Sentir o coração apertado por ter seu amor longe, sem ter aquela presença reconfortante ao seu lado para o que precisar. Muito ruim!

A incerteza sobre o que pode acontecer. E a ideia de ter que refazer os seus planos.

Ah se fosse só o problema de manter um namoro à distância! Conhecendo a minha cabeça, o simples é sempre complexo!!!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Impressões sobre a Cidade Maravilhosa











Aproveitando uma promoção da Tam, marquei uma viagem com a família para o Rio de Janeiro no período do feriado da Páscoa. Ou pelo menos, parte dele, já que só conseguimos preços promocionais saindo de João Pessoa na sexta-feira e voltando na terça-feira. Beleza, eu não tenho trabalho, Adriana tirou dois dias de folga e minha mãe aproveitou para compensar dois dias de férias que ela devia. Passagens compradas, hora de marcar o hotel. Há muito tempo que minha família faz uso da Bancorbrás, um serviço pago, que lhe dá direito a 7 diárias durante o ano para você utilizar nos hotéis cadastrados. Fomos então procurar os hotéis cadastrados no Rio de Janeiro e, para nossa surpresa, nenhuma vaga para o feriado. Conseguimos apenas as diárias a partir do domingo e acabando na terça-feira. Pronto! E agora? Na sexta e no sábado onde vamos dormir? Ligações foram feitas para conhecidos que foram atrás de pousadas, apartamentos e hotéis para ver se achavam alguma coisa até que, finalmente, achamos um hotel com um preço razoável e com uma hospedagem de qualidade. Para realizar os nossos passeios, contratamos uma van que passaria todos os dias com a gente nos mostrando todos os lugares onde queríamos viajar. Pronto, a viagem finalmente poderia ser realizada...e foi! Na sexta-feira, assim que chegamos, fomos à Niterói. No sábado fomos para Petrópolis. No domingo e segunda-feira ficamos pela cidade do Rio de Janeiro, onde visitamos o shopping da Barra, Pão de Açúcar, Corcovado, Confeitaria Colombo, Maracanã e passamos por vários pontos turísticos. Entre todas estas atividades que realizamos nesse período e diante de todas as pessoas com quem tivemos que lidar, entre cariocas e paulistas, ficou a sensação "não troco minha João Pessoa pelo Rio de Janeiro". As situações que lidamos e as impressões do atendimento:
- Ao tentarmos contratar uma van com uma mulher que já havia prestado serviço à minha família em janeiro deste ano, ela superfaturou o valor, cobrando absurdamente mais caro, além de demonstrar uma arrogância ao falarmos por telefone;
- A recepcionista do hotel não entendia que ficaríamos durante dois dias apenas no hotel e, por não entender, respondia de maneira muito arrogante também;
- Em Niterói, minha avó achou um cachorro de uma moradora feio e esta deu uma resposta muito fria, como se não levasse em consideração que se tratava de uma idosa e pessoas nesta condição falam o que pensam sem intenção de magoar;
- No shopping da B0arra, tive os piores atendimentos possíveis, nunca vi funcionários tão desrespeitosos e mal treinados. Queriam me enrolar cobrando acima do valor do produto e quando reclamei, recebi troco errado, ocasionando outra reclamação e resultando em um troco todo em moedas. Quando meu sogro tentou cobrar por uma água que ele já havia comprado e eles não queriam fornecer dizendo que "havia acabado", ele recebeu um comentário de uma funcionária o chamando de "abusado" por cobrar algo que era do seu direito;
- No Pão de Açúcar, nossas carteiras paraibanas foram recusadas. Descontos apenas para os moradores do Rio de Janeiro. Além do que, escadas e mais escadas, impedindo o acesso dos portadores de necessidades especiais;
- Em Petrópolis, minha avó não teve direito a fila preferencial, tendo que enfrentar 1h de fila e ao chegarmos no caixa, uma idosa passou na nossa frente;
- No aeroporto do Rio e São Paulo, nenhuma informação correta. As pessoas são soltas ali e para se obter uma informação completa e correta, não foram menos de 5 pessoas requisitadas para responder.
Diante disto, fiquei com a sensação de que, o Rio de Janeiro, sede da copa do mundo em 2014 e olimpíadas em 2016, está muito aquém de ter um atendimento considerado adequado para receber eventos deste porte. Não sei se esta indiferença pode ser respondida pelo fato de sermos nordestinos, mas o despreparo ficou visível em todos os pontos. E para completar, presenciamos a maior enchente da história moderna do Rio de Janeiro, fator este que deixou brasileiros e estrangeiros preocupados com a estrutura oferecida pela cidade. Caos, era o que se via de estrutura física e pessoal.
Maravilhosa mesmo é a nossa cidade! Que bom estar em casa!


quarta-feira, 31 de março de 2010

Quem disse que não pode ser publicado? Eu publico!



É, meu artigo não foi aceito pelo EnEo, evento promovido pela Anpad. Três avaliadores julgaram não estar apto para apresentação. Um chegou a dizer, em um português escrito de maneira muito errada, que o estudo não se classificaria como pesquisa exploratória pois o tema é muito estudado e existem muitos resultados de pesquisa que poderiam ser usados no comparativo com os obtidos na minha. (Estudos estes que, curiosamente, eu não encontrei em lugar nenhum no momento que estava buscando bibliografia que sustentasse meu trabalho)
Em contrapartida, os outros dois avaliadores disseram tratar-se de um "tema relevante, com questões interessantes e merecedoras de investigação", bem como julgou que o "trabalho está bem elaborado e é atual". Embora, não tenha sido aceito, por opiniões que divergem de acordo com o "achômetro" de cada avaliador.
Diante disto, eu estendo a toalha. Após 5 avaliações negativas (somando as 2 avaliações do EnAnpad ano passado) me deixei convencer que o artigo não estava bom mesmo!

Se eles não publicam, ao menos eu publico. Resumo do artigo:

O constante aumento da especialização do trabalho tem promovido, cada vez mais, o enfoque mais específico, por parte das empresas, em suas atividades principais. Por o mercado ser discriminatório, a qualidade e excelência numa organização são garantias de vantagens competitivas perante os concorrentes. Nas instituições públicas não cabe essa competitividade, no entanto, é extremamente importante que estas se mantenham atualizadas com as tendências do mercado, para que não se tornem obsoletas e acarretem graves conseqüências para a população. Diante da realidade organizacional e financeira vivenciada pelas organizações públicas em geral, buscam-se insistentemente práticas de gestão, muitas vezes inspiradas no setor privado. Uma delas é a terceirização, que visa subcontratar um empregado destinado a desenvolver atividades não prioritárias para a organização contratante. Ao introduzir tais práticas numa organização burocrática, o mínimo esperado são mudanças consideráveis na cultura organizacional, principalmente se tratando dos indivíduos que dela fazem parte. Em paralelo a este aumento da competitividade e modernização, a busca por melhorias nas condições de trabalho vem tomando grandes proporções também. Dessa forma, tem influenciado estudos que procuram identificar causas de fatores impactantes na qualidade de vida dos trabalhadores e na execução de suas atividades. Tais estudos comprovam que essa prática tem provocado diversos problemas que afetam diretamente a saúde de pessoas que vivem nessas situações, uma vez que elas normalmente não são consideradas parte da equipe e, talvez por isto, não se envolvam com a cultura da organização. As organizações exigem um profissional competitivo e polivalente, no entanto, não oferecem suportes organizacionais responsáveis por promoverem a saúde no trabalho. Neste sentido, pretendeu-se, a partir deste trabalho, identificar a incidência de alguns impactos psicológicos e/ou sociais sobre trabalhadores terceirizados pela organização estudada, a qual se denomina “Organização A”. Assim, a partir de um estudo de caso, procedeu-se uma pesquisa descritiva, sob uma abordagem qualitativa, na qual foram realizadas entrevistas junto a alguns terceirizados e seus superiores, e mediante alocação de respostas equivalentes em categorias, a fim de deter dados mais concisos para a pesquisa, obteve-se como resultado, a constatação de estresse e síndrome de Burnout, como principais fatores psicológicos, bem como sentimentos de discriminação e conflitos interpessoais, como impactos sociais, decorrentes de atitudes de humilhação e desvalorização, provenientes da condição de subcontratados destes em questão.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Existem duas palavras que abrem muitas portas: PUXE e EMPURRE


A mais pura verdade!
Além do sentido literal, posso dar outro entendimento para a frase no que se refere às oportunidades da vida. Como?

PUXE (trazendo para perto de mim tudo que me faz crescer, que me deixa mais perto das oportunidades):

- Conhecimento nunca é demais. Sempre é oportuno ir além da sua área, além do seu idioma, além da sua cultura, além do seu bairro, cidade, estado, país;
- Confiança. Acreditar em mim, na minha capacidade. Saber o que estou alcançando e até onde posso chegar. Acreditar nos que acreditam em mim;
- Pessoas. Saber em quem posso confiar e trazê-las mais para perto. Quem reconhece e me oferece oportunidades de crescer, não de regredir.

EMPURRE (afastando tudo que retarda meu crescimento, que me deixa mais distante das oportunidades):

- Preguiça. Tirar da cabeça que as oportunidades vão surgir batendo na minha porta. Ninguém sabe do que sou capaz se eu não for atrás.
- Desânimo. Saber que irão existir circunstâncias favoráveis, mas nem sempre vou conseguir aproveitá-las e não posso me deixar abater.
- Insegurança. Não posso me deixar convencer de que eu não vou conseguir o que quero. Não há conquista sem esforço e o que é merecedor vem com a luta.

Dito isso, mais um concurso desperdiçado! Acho que a leitura aqui já está ficando chata, para vocês!!!
"Vamo pra frente"!

terça-feira, 16 de março de 2010

"Na luta por emprego", capítulo 857482938279382

Ainda, na mesma luta por um emprego, comecei mais uma semana de forma produtiva. Está certo que, um tanto quanto atrasada, mas ainda em tempo de estudar para o concurso que irei prestar no próximo domingo (21/03) para a Funasa. Seria, além de merecedor, muita coincidência se eu passasse neste concurso para o meu primeiro emprego no mesmo local onde realizei o meu primeiro estágio e fui tirada injustamente, após uma seleção honesta, antes do término do meu contrato. Não vou mentir que em meio aos meus devaneios, nos quais já me imagino empossada no cargo de Administradora, já imaginei o meu risinho sarcástico ao encontrar as mesmas pessoas que não souberam me valorizar lá dentro, só que agora na posição digna de servidora, não mais como uma simples estagiária. É óbvio que quem me conhece sabe que eu não teria coragem de fazer isso, mas internamente, estaria feliz da vida em poder dar a volta por cima da melhor forma possível e da maneira mais justa e merecedora.
Bom, enquanto isso não passa de um sonho, fica a torcida para que eu consiga este emprego. No caso, para que eu mereça e faça valer os esforços.
Por outro lado, realizei minha primeira prova on-line em um trainee (palmas)! Finalmente fui chamada para algum. Apesar do que, a prova foi difícil e acho pouco provável ter um bom resultado, mas fiquei mais motivada só em ter sido selecionada para esta etapa. Fica mais uma torcida aqui!
Quero aproveitar o espaço para agradecer aos leitores, por seus comentários e até mesmo para aqueles que não comentam mas não deixam de visitar o blog. É gratificante saber que alguém disponibiliza um tempo para ler sobre as dificuldades que enfrento e as minhas singelas vitórias, das quais gosto de comemorá-las e compartilhá-las com vocês! Não deixem de visitar e de comentar, se possível!
Obrigada e boa semana!

sexta-feira, 5 de março de 2010

O que vocês acham deste tema para um artigo?

Como a dificuldade em conseguir o primeiro emprego influencia na escolha pelo concurso público?
Em que momento as empresas privadas estão perdendo mão-de-obra qualificada para o serviço público?

Pensei nisso porque, cada vez mais, os jovens são os mais interessados em partir para uma carreira pública ao invés de entrar nas longas filas por emprego entre as empresas privadas. E este fato não se deve apenas ao fato de que o emprego público traz a tão sonhada estabilidade, mas ao fato das dificuldades impostas pelas empresas na hora de recrutar e selecionar os seus profissionais. Eu tiro como exemplo Longo, desde que se formou tem feito provas on-line para seleção de trainee e em quase todas, foi selecionado para a fase presencial das dinâmicas. No entanto, ainda não foi lhe dada a vaga para nenhum trainee dos quais participou da seleção, pois ele é recusado na fase das dinâmicas ou dos painéis. Uma recrutadora chegou a dizer que ele tinha sido o candidato que eles mais tinham gostado, mas acabou não selecionando porque ele deveria ter falado um pouco mais na dinâmica. Depois, ele soube que dos 30 candidatos que haviam participado da mesma seleção, nenhum foi selecionado. Não podemos esquecer da vaga para estágio na Ambev, que no último momento ele foi eliminado por ser novo demais. Em uma outra seleção de trainee, a candidata escolhida foi uma jovem que havia morado no exterior, falava três idiomas, já tinha curso de pós-graduação e já havia trabalhado em outras empresas. Ora, a função de trainee não é pegar um profissional com uma gama de qualidades e treiná-lo para uma determinada função? A lógica não seria contratar um profissional já moldado e com grandes experiências nas costas! Se for pensar assim, nunca que um recém-formado vai ter oportunidade no mercado de trabalho porque grande parte da empresa não quer dar a oportunidade.
Eu me pergunto, quanto dessas técnicas de recrutamento e seleção precisam ser revistas, para que se possa reconhecer as qualidades e aptidões em um profissional, sem exigir tamanha perfeição. Enquanto isso, a alternativa para os jovens de qualidade está sendo o serviço público, em que a conquista do emprego depende unicamente dos seus méritos e dos seus esforços, sem depender da boa vontade de alguém em não enxergar um mínimo defeito que por ventura você venha a ter e te "impeça" de assumir um cargo.

Preciso de opiniões a respeito do tema! Será que seria uma boa desenvolvê-lo?!


segunda-feira, 1 de março de 2010

Não sei...

Mais uma semana começa...

Não sei ao certo porque comecei esse post hoje, não sei que caminhos minhas palavras vão tomar, mas precisava vir aqui falar para alguém o que estou sentindo.
Não sei se vocês já se indagaram se certos pensamentos são seus mesmo ou se parece que alguém está pensando coisas em seu lugar? Coisas que usualmente você não pensaria?! Minha cabeça é uma fábrica que não tem descanso em feriados e finais de semana, todos os meus neurônios trabalham dia e noite, madrugada e tarde, sem parar, produzindo pensamentos reflexivos, pensamentos bestas, pensamentos estranhos, pensamentos e mais pensamentos que eu não distingo mais os verdadeiros dos ilusórios.
São tantas dúvidas agora, tantas que meu comportamento foi se modificando, minhas atitudes são influenciadas por essas ideias que nem sei ao certo se são minhas de verdade. Estou sendo convencida que não sou tanto quanto eu achava que era.
Não tenho domínio do meu presente e não consigo esperar nada do futuro. Não consigo fazer planos...

Quando tinha 11 anos, fazia brincadeiras sobre o futuro; o que eu quero ser? onde vou morar? com quantos anos vou casar? vou ter quantos filhos? e sonhava sobre a minha vida, a vida que eu queria ter. Tinha em mente cada detalhe de como seria meu primeiro beijo, de como seria o homem certo para mim, de como eu seria como namorada, esposa, mãe. De como as pessoas me olhariam com respeito no trabalho, de como seria reconhecida no que eu faria. Nunca fui a melhor em alguma coisa, mas sempre acreditei ser melhor do que muitos e que um dia alguém, além de mim, enxergaria isso.

Mais uma semana começa...

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Torcida para o EnEO

Essa semana vi meus olhinhos brilharem com uma nova oportunidade de publicação para o meu artigo sobre a monografia! Tentei, mais uma vez, enviá-lo para um evento organizado pela Anpad (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração), o EnEo (Encontro de Estudos Organizacionais) e estou no aguardo de uma resposta para a sua aceitação ou não. É um evento menor que o EnAnpad, porém de mesma qualidade, apenas direcionado unicamente à área de assuntos organizacionais. Embora, ainda esteja planejando enviar mais um trabalho para o EnAnpad (Encontro da Anpad) deste ano, seja como co-autoria no trabalho de Longuinho, ou com um ensaio teórico que tenho em mente.
Justo nesta semana que me instiguei a produzir algo e ir atrás de publicações, eis que mainha surge com um livro de trabalhos publicados pelo grupo de estudo da minha professora inspiradora em estudos comportamentais, Mary Yale. Pode ser meio viagem da minha cabeça, mas serviu de incentivo, como se o livro de autoria tão próxima tivesse emitido efeito motivador para que eu acordasse e pudesse enxergar: "ei, não é tão difícil ser um pesquisador! Você pode chegar lá"! Bastava apenas que alguém acreditasse que é possível. Foi então que juntei as palavras animadoras de Dorinha, minha eterna orientadora,
"Vamos enviar o teu artigo para submissão no EnEO, pois ele está ótimo!Sempre te disse isto; o tema é muito pertinente!"
com as de Mary Yale no quarto período do curso "você escreve muito bem", com as de Fátima Marreiro "tem perfil acadêmico" e por fim com as da professora Sandra Leandro, ao participar da minha banca "deveria investir no meio acadêmico, pois apesar da aparência tímida, demonstra confiança no que apresenta e escreve como pesquisador, para seguir neste meio", para ganhar forças e acreditar que é possível para mim.
Bastava saber que alguém acredita ou em algum momento acreditou na minha capacidade para me encher de confiança. E saber que mesmo que não seja aceito, mais uma vez o meu trabalho em um evento importante, não diminui minha capacidade produtiva e eu vou continuar tentando em outros eventos.

Alguém tem que dar o pontapé inicial se quer ter sua capacidade reconhecida e, esse alguém só pode ser eu, do contrário o mundo não enxergará minhas qualidades. Mas se alguém puder dar uma forcinha e um incentivo, não vai atrapalhar em nada, só vai me encher de força de vontade e credibilidade.





terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Ô coisinha tão bonitinha do pai...

O título não se relaciona com o conteúdo da postagem! Somente foi a primeira coisa que veio na minha mente quando decidi começar a escrever este post.
Gentemm...estes últimos dias foram bastante nostálgicos...
A história começou quando Longuinho disse que ainda tinha um vídeo cassete, com pouco mais de 2 anos de uso, que estava encostado há mais de 5 anos, porque assim que foi comprado já estava sendo disseminada a onda do dvd player. E não bastasse isso, o vídeo cassete ultra moderno, possuía uma fita de limpagem que permitiria que as minhas fitas velhas e mofadas tivessem a oportunidade de serem vistas. E além disso, ainda tinha a fita adaptadora pra passar as fitas pequenas que eram usadas na máquina filmadora da gente! Fechou! Era só o que a gente precisava para dar umas risadas relembrando a infância feliz que tivemos!!!
As festas nos parques de rua em Caicó, minhas apresentações de São João na Lourdinas, a primeira Eucaristia de Adriana (com toda chatice digna de uma apresentação na capela da Lourdinas, com direito a interpretações teatrais e dancinhas com as mãos - igualmente confundidas com as palmas dos surdos - toda vez que se ouvia "glória" ou "aleluia" nas músicas), competições da natação em Belém/PA, Fortaleza/CE e Natal/RN, farofa na praia de Coqueirinho, festa de formatura/colação/missa/culto da formatura de mainha em Engenharia Civil, entre outras! Que coisa mais engraçada rever o que a gente viveu em tempos tão remotos, há mais de 15 anos atrás. Quando o povo tinha cabelos e os que tinham eram ainda escuros!
Eu sei que virou uma febre entre a família e não faltam oportunidades de nos reunirmos na sala para assistirmos mais uma vez estas fitas e sentir saudades de como já fomos felizes e nossas vidas eram tão mais fáceis!
Eita lêlê, se eu me imaginasse naquela época que viveria do jeito que estou agora. Sem meu emprego na globo e sem minha banda de rock nacional...por isso que eu era feliz e não sabia!!!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

2009 já foi...

Demorei mas voltei! Já que minha última postagem foi em 2009, cabe uma síntese dos acontecimentos e, como tradição, uma reflexão sobre tudo o que aconteceu.
Em 2009 me graduei em Administração, após quase 4 anos de curso; conheci Fernando de Noronha/PE e Rio de Janeiro/RJ; bati o carro pela primeira vez (no pilar e no muro da minha garagem); completei 3 anos de namoro; fiz uma endoscopia (deixa eu curtir esse momento); fiz a prova da ANPAD; passei mal com vodka; cuidei de gente que passou mal com vodka e foi parar no hospital; chorei com algumas brigas; entrei em um curso de conversação em inglês; comecei a estudar francês; fiz uma dieta e emagreci mais de 2kg; engordei mais de 2kg nas festas de fim de ano; fiz alguns concursos mas não passei em nenhum; desisti de tentar o mestrado; fui chamada pra ser madrinha de um casamento; chorei de saudade; chorei pelas perdas, conheci pessoas novas e novas pessoas, mudei o visual; completei 23 anos; entre tantos outros acontecimentos.
Considero que foi um ano abençoado para minha família (mãe, pai e irmã), não sofremos com doenças, com perdas e separações; continuamos unidos! Vi meus avós antes tão fortes agora fragilizados pela idade avançada e percebi que não nos resta muito tempo juntos neste plano. Apesar de, para o mercado de trabalho, não ter mais o valor que tinha antigamente, considero uma vitória a minha graduação em Administração, pois me formei com dignidade, no tempo certo, sem reprovações no currículo. Sinto muito saber da minha capacidade e não ter reconhecimento, nem por parte dos colegas nem dos profissionais afora. Vejo ex-colegas que se "davam bem" às custas dos outros tendo oportunidades de crescimento, enquanto outros de qualidade estão sendo deixados pra trás. Estou sofrendo a triste realidade do desemprego!
Diante disto, me restam as reflexões: O que eu fiz de bom e ruim? Quais ações me trouxeram para a realidade em que me encontro? O que fiz para o próximo? O que fiz para minha família? Como lidei com os meus sentimentos?
Me pergunto isso agora para que seja possível traçar novos objetivos para este ano. Renovo minhas esperanças e me encho de energias para começar, por mais um ano, novas batalhas e poder colher bons frutos que espero serem reconhecidos no meu "Balanço de 2010".

E vamos para frente!