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sexta-feira, 23 de março de 2012

No silêncio da prece




Como é bom saber que, mesmo enraizados (ainda) com tanta maldade, o Senhor enxerga o nosso melhor e se faz presente em nossas boas atitudes. Que me perdoem os céticos, mas é inegável que sublime força nos acorda e nos movimenta todos os dias, mesmo que não demos crédito à sua existência, ela permanece em nossos corações.Quantas mãos invisíveis, nos guardam e nos protegem das maledicências e todo negativismo que nos cercam e nem nos damos conta, porque não sintonizamos com suas harmoniosas e bondosas presenças. Quantos conselhos amigos deixamos de ouvir ao dar abertura aos maus pensamentos e fluidos negativos. Ainda assim, uma fonte superior de amor e vida, se faz presente, como um pai incansável que não desiste do seu filho problemático. Não deveríamos nos orgulhar de sermos portadores de tamanho poder? Se numa pequena boa ação, Deus se faz presente nos utilizando como instrumentos, quanta honra em abrigá-Lo mesmo não nos considerando merecedores.
Não somos merecedores do Seu perdão, porque deveríamos perdoar para ser perdoado, mas Ele nos perdoa, antes mesmo de nos perdoarmos.
Sabemos que se fizermos o bem, se não dermos ouvidos às calúnias, se guardarmos nossa língua para não difamar o próximo, seremos reflexos de Sua presença e por que não fazemos?

Fica aqui uma prece a ser lida em todas as manhãs:

Senhor,
No silêncio desta prece
Venho pedir-te a paz, a sabedoria, a força
Quero sempre olhar o mundo com os olhos cheios de amor
Quero ser paciente, compreensivo, prudente
Quero ver além das aparências:
Teus filhos, como tu mesmo os vê
E assim, Senhor, ver somente o bem em cada um deles
Fecha meus ouvidos a todas as calúnias
Guarda a minha língua a todas as maldades
Para que só de bençãos, se encha minha alma
Que eu seja tão bom e tão alegre
Que todos aqueles que se aproximarem de mim, sintam tua presença
Reveste-me da tua beleza, Senhor,
E que, no decurso deste dia, eu te revele a todos.
Assim seja!

quinta-feira, 8 de março de 2012

Dia Internacional da Mulher




Todos os dias somos agraciados com as concessões de nosso Pai de infinita sabedoria. No entanto, poucas sãos as ocasiões que nos prostramos, reconhecidamente, para as benfeitorias que nos são concedidas. Quantas vezes, reconheci com humildade, a graça de ter nascido mulher? Acredito que, nenhuma. Cada gênero tem suas devidas características, suas belezas e suas importâncias. Mas, dedico estas palavras ao espírito feminino.
Somos dotadas de força e sensibilidade.
A força para aguentar com resignação os percalços da vida. Para ser a firmeza de um lar, em que todos que ali habitam, encontrem no espírito feminino o conforto e a paz necessária.
A sensibilidade de ter uma palavra acolhedora de mãe, de carinho de avó, de compreensão de irmã, de reconhecimento de filha, de amor de esposa. São tantos papéis assumidos durante o dia e, em cada um deles, a mulher demonstra sua grandeza e sua importância para o mundo.
Este ser que, sabiamente, foi escolhido para levar o título de "mãe". Desde o instante que sabe que carrega no ventre o seu filho, já pode ser chamada de mãe, porque ali já divide o seu organismo com outro ser, já compartilha suas energias, seus carinhos; já cria laços de dependências, envolvendo o filho numa atmosfera de amor e proteção de maneira a fazê-lo reconhecê-la, intuitivamente, como porto seguro, ao nascer. Como não reconhecer o privilégio de ter nascido mulher, se a cada papel assumido, reconheço a responsabilidade que me foi confiada? Se Deus me confiou o envoltório feminino para abrigar a minha alma, é porque sabe que tenho força suficiente para assumir os papéis que a vida me dará. E eu agradeço a confiança.
Agradeço a feminilidade, a sensibilidade de chorar vendo novelas, os ouvidos sempre dispostos a ouvir, a resignação, o espírito observador, a calma (mesmo que não seja a todo tempo), entre tantas outras características femininas.
Parabenizo às outras mulheres dotadas dessas características e que assumem todos esses papéis com tanta facilidade na sua rotina. Parabéns, vovó Germana. Parabéns, mainha. Parabéns, Adriana.