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quarta-feira, 31 de março de 2010

Quem disse que não pode ser publicado? Eu publico!



É, meu artigo não foi aceito pelo EnEo, evento promovido pela Anpad. Três avaliadores julgaram não estar apto para apresentação. Um chegou a dizer, em um português escrito de maneira muito errada, que o estudo não se classificaria como pesquisa exploratória pois o tema é muito estudado e existem muitos resultados de pesquisa que poderiam ser usados no comparativo com os obtidos na minha. (Estudos estes que, curiosamente, eu não encontrei em lugar nenhum no momento que estava buscando bibliografia que sustentasse meu trabalho)
Em contrapartida, os outros dois avaliadores disseram tratar-se de um "tema relevante, com questões interessantes e merecedoras de investigação", bem como julgou que o "trabalho está bem elaborado e é atual". Embora, não tenha sido aceito, por opiniões que divergem de acordo com o "achômetro" de cada avaliador.
Diante disto, eu estendo a toalha. Após 5 avaliações negativas (somando as 2 avaliações do EnAnpad ano passado) me deixei convencer que o artigo não estava bom mesmo!

Se eles não publicam, ao menos eu publico. Resumo do artigo:

O constante aumento da especialização do trabalho tem promovido, cada vez mais, o enfoque mais específico, por parte das empresas, em suas atividades principais. Por o mercado ser discriminatório, a qualidade e excelência numa organização são garantias de vantagens competitivas perante os concorrentes. Nas instituições públicas não cabe essa competitividade, no entanto, é extremamente importante que estas se mantenham atualizadas com as tendências do mercado, para que não se tornem obsoletas e acarretem graves conseqüências para a população. Diante da realidade organizacional e financeira vivenciada pelas organizações públicas em geral, buscam-se insistentemente práticas de gestão, muitas vezes inspiradas no setor privado. Uma delas é a terceirização, que visa subcontratar um empregado destinado a desenvolver atividades não prioritárias para a organização contratante. Ao introduzir tais práticas numa organização burocrática, o mínimo esperado são mudanças consideráveis na cultura organizacional, principalmente se tratando dos indivíduos que dela fazem parte. Em paralelo a este aumento da competitividade e modernização, a busca por melhorias nas condições de trabalho vem tomando grandes proporções também. Dessa forma, tem influenciado estudos que procuram identificar causas de fatores impactantes na qualidade de vida dos trabalhadores e na execução de suas atividades. Tais estudos comprovam que essa prática tem provocado diversos problemas que afetam diretamente a saúde de pessoas que vivem nessas situações, uma vez que elas normalmente não são consideradas parte da equipe e, talvez por isto, não se envolvam com a cultura da organização. As organizações exigem um profissional competitivo e polivalente, no entanto, não oferecem suportes organizacionais responsáveis por promoverem a saúde no trabalho. Neste sentido, pretendeu-se, a partir deste trabalho, identificar a incidência de alguns impactos psicológicos e/ou sociais sobre trabalhadores terceirizados pela organização estudada, a qual se denomina “Organização A”. Assim, a partir de um estudo de caso, procedeu-se uma pesquisa descritiva, sob uma abordagem qualitativa, na qual foram realizadas entrevistas junto a alguns terceirizados e seus superiores, e mediante alocação de respostas equivalentes em categorias, a fim de deter dados mais concisos para a pesquisa, obteve-se como resultado, a constatação de estresse e síndrome de Burnout, como principais fatores psicológicos, bem como sentimentos de discriminação e conflitos interpessoais, como impactos sociais, decorrentes de atitudes de humilhação e desvalorização, provenientes da condição de subcontratados destes em questão.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Existem duas palavras que abrem muitas portas: PUXE e EMPURRE


A mais pura verdade!
Além do sentido literal, posso dar outro entendimento para a frase no que se refere às oportunidades da vida. Como?

PUXE (trazendo para perto de mim tudo que me faz crescer, que me deixa mais perto das oportunidades):

- Conhecimento nunca é demais. Sempre é oportuno ir além da sua área, além do seu idioma, além da sua cultura, além do seu bairro, cidade, estado, país;
- Confiança. Acreditar em mim, na minha capacidade. Saber o que estou alcançando e até onde posso chegar. Acreditar nos que acreditam em mim;
- Pessoas. Saber em quem posso confiar e trazê-las mais para perto. Quem reconhece e me oferece oportunidades de crescer, não de regredir.

EMPURRE (afastando tudo que retarda meu crescimento, que me deixa mais distante das oportunidades):

- Preguiça. Tirar da cabeça que as oportunidades vão surgir batendo na minha porta. Ninguém sabe do que sou capaz se eu não for atrás.
- Desânimo. Saber que irão existir circunstâncias favoráveis, mas nem sempre vou conseguir aproveitá-las e não posso me deixar abater.
- Insegurança. Não posso me deixar convencer de que eu não vou conseguir o que quero. Não há conquista sem esforço e o que é merecedor vem com a luta.

Dito isso, mais um concurso desperdiçado! Acho que a leitura aqui já está ficando chata, para vocês!!!
"Vamo pra frente"!

terça-feira, 16 de março de 2010

"Na luta por emprego", capítulo 857482938279382

Ainda, na mesma luta por um emprego, comecei mais uma semana de forma produtiva. Está certo que, um tanto quanto atrasada, mas ainda em tempo de estudar para o concurso que irei prestar no próximo domingo (21/03) para a Funasa. Seria, além de merecedor, muita coincidência se eu passasse neste concurso para o meu primeiro emprego no mesmo local onde realizei o meu primeiro estágio e fui tirada injustamente, após uma seleção honesta, antes do término do meu contrato. Não vou mentir que em meio aos meus devaneios, nos quais já me imagino empossada no cargo de Administradora, já imaginei o meu risinho sarcástico ao encontrar as mesmas pessoas que não souberam me valorizar lá dentro, só que agora na posição digna de servidora, não mais como uma simples estagiária. É óbvio que quem me conhece sabe que eu não teria coragem de fazer isso, mas internamente, estaria feliz da vida em poder dar a volta por cima da melhor forma possível e da maneira mais justa e merecedora.
Bom, enquanto isso não passa de um sonho, fica a torcida para que eu consiga este emprego. No caso, para que eu mereça e faça valer os esforços.
Por outro lado, realizei minha primeira prova on-line em um trainee (palmas)! Finalmente fui chamada para algum. Apesar do que, a prova foi difícil e acho pouco provável ter um bom resultado, mas fiquei mais motivada só em ter sido selecionada para esta etapa. Fica mais uma torcida aqui!
Quero aproveitar o espaço para agradecer aos leitores, por seus comentários e até mesmo para aqueles que não comentam mas não deixam de visitar o blog. É gratificante saber que alguém disponibiliza um tempo para ler sobre as dificuldades que enfrento e as minhas singelas vitórias, das quais gosto de comemorá-las e compartilhá-las com vocês! Não deixem de visitar e de comentar, se possível!
Obrigada e boa semana!

sexta-feira, 5 de março de 2010

O que vocês acham deste tema para um artigo?

Como a dificuldade em conseguir o primeiro emprego influencia na escolha pelo concurso público?
Em que momento as empresas privadas estão perdendo mão-de-obra qualificada para o serviço público?

Pensei nisso porque, cada vez mais, os jovens são os mais interessados em partir para uma carreira pública ao invés de entrar nas longas filas por emprego entre as empresas privadas. E este fato não se deve apenas ao fato de que o emprego público traz a tão sonhada estabilidade, mas ao fato das dificuldades impostas pelas empresas na hora de recrutar e selecionar os seus profissionais. Eu tiro como exemplo Longo, desde que se formou tem feito provas on-line para seleção de trainee e em quase todas, foi selecionado para a fase presencial das dinâmicas. No entanto, ainda não foi lhe dada a vaga para nenhum trainee dos quais participou da seleção, pois ele é recusado na fase das dinâmicas ou dos painéis. Uma recrutadora chegou a dizer que ele tinha sido o candidato que eles mais tinham gostado, mas acabou não selecionando porque ele deveria ter falado um pouco mais na dinâmica. Depois, ele soube que dos 30 candidatos que haviam participado da mesma seleção, nenhum foi selecionado. Não podemos esquecer da vaga para estágio na Ambev, que no último momento ele foi eliminado por ser novo demais. Em uma outra seleção de trainee, a candidata escolhida foi uma jovem que havia morado no exterior, falava três idiomas, já tinha curso de pós-graduação e já havia trabalhado em outras empresas. Ora, a função de trainee não é pegar um profissional com uma gama de qualidades e treiná-lo para uma determinada função? A lógica não seria contratar um profissional já moldado e com grandes experiências nas costas! Se for pensar assim, nunca que um recém-formado vai ter oportunidade no mercado de trabalho porque grande parte da empresa não quer dar a oportunidade.
Eu me pergunto, quanto dessas técnicas de recrutamento e seleção precisam ser revistas, para que se possa reconhecer as qualidades e aptidões em um profissional, sem exigir tamanha perfeição. Enquanto isso, a alternativa para os jovens de qualidade está sendo o serviço público, em que a conquista do emprego depende unicamente dos seus méritos e dos seus esforços, sem depender da boa vontade de alguém em não enxergar um mínimo defeito que por ventura você venha a ter e te "impeça" de assumir um cargo.

Preciso de opiniões a respeito do tema! Será que seria uma boa desenvolvê-lo?!


segunda-feira, 1 de março de 2010

Não sei...

Mais uma semana começa...

Não sei ao certo porque comecei esse post hoje, não sei que caminhos minhas palavras vão tomar, mas precisava vir aqui falar para alguém o que estou sentindo.
Não sei se vocês já se indagaram se certos pensamentos são seus mesmo ou se parece que alguém está pensando coisas em seu lugar? Coisas que usualmente você não pensaria?! Minha cabeça é uma fábrica que não tem descanso em feriados e finais de semana, todos os meus neurônios trabalham dia e noite, madrugada e tarde, sem parar, produzindo pensamentos reflexivos, pensamentos bestas, pensamentos estranhos, pensamentos e mais pensamentos que eu não distingo mais os verdadeiros dos ilusórios.
São tantas dúvidas agora, tantas que meu comportamento foi se modificando, minhas atitudes são influenciadas por essas ideias que nem sei ao certo se são minhas de verdade. Estou sendo convencida que não sou tanto quanto eu achava que era.
Não tenho domínio do meu presente e não consigo esperar nada do futuro. Não consigo fazer planos...

Quando tinha 11 anos, fazia brincadeiras sobre o futuro; o que eu quero ser? onde vou morar? com quantos anos vou casar? vou ter quantos filhos? e sonhava sobre a minha vida, a vida que eu queria ter. Tinha em mente cada detalhe de como seria meu primeiro beijo, de como seria o homem certo para mim, de como eu seria como namorada, esposa, mãe. De como as pessoas me olhariam com respeito no trabalho, de como seria reconhecida no que eu faria. Nunca fui a melhor em alguma coisa, mas sempre acreditei ser melhor do que muitos e que um dia alguém, além de mim, enxergaria isso.

Mais uma semana começa...