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terça-feira, 11 de maio de 2010

Mais uma vez...

Estou sem muito tempo para a net por conta da proximidade do concurso da Caixa!
Nem cheguei a comentar que Longo está de volta! Infelizmente, não se sabe ao certo o que o mercado de trabalho quer hoje em dia, se é um profissional qualificado, se quer um capacho para obedecer os mandados dos chefes, se quer aquele que fala tudo que vem em mente, se quer o que se mostra mais comedido, prudente. Enfim, você fica à mercê das divergências de opiniões e acaba se tornando um profissional que tem que estudar previamente o comportamento que a empresa adota, para também adotá-lo, e só assim poder ser aceito. Essa história de "seja você mesmo", "aja com naturalidade" não parece estar se encaixando nos parâmetros que venho acompanhando ultimamente. O que eu vejo é uma transformação de "profissional qualificado" para meros "artistas", que decoram suas falas antes da entrevista, sabe exatamente qual personagem deve assumir para ser ingressado no mercado de trabalho. "Dão o sangue", "vestem a camisa", porque quem emprega não quer saber o que você pensa ou deixa de pensar sobre isso ou aquilo, embora estejam cada vez mais exigentes quanto ao profissional que quer empregar. Ora, que ironia! Somos obrigados a estudar, estudar, estudar, tornarmos mais inteligentes, mas ao conquistar o emprego, se conquistar, devemos nos portar como burros de carga ou até mesmo, permitir que outro "artista" tome o nosso lugar de merecimento.

Só sei que nada sei! Já está virando até chato só comentar sobre esse assunto, mas infelizmente, não consigo aceitar que certas coisas aconteçam sem ao menos expressar minha indignação. Será preciso outra Revolução Industrial para garantirmos maior proteção aos trabalhadores e aos que esperam por trabalho?