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terça-feira, 23 de outubro de 2012

O bem está extinto?

Confesso que eu tenho um dedinho nervoso para olhar notícias ruins em sites de informações mas, aos poucos, venho tentando controlar a minha curiosidade e não tenho lido notícias muito pesadas. Pois imaginem vocês que tem surtido efeito?! Tenho ficado mais tranquila. Não alimento mais minha curiosidade com bobagens e procuro ler coisas positivas. Nós não nos damos conta de o quanto ficamos negativos e revoltados quando lemos notícias violentas mas o fato é que elas nos influenciam. Imaginem o efeito positivo que teria se mais notícias boas fossem compartilhadas do que notícias ruins? Quando acesso sites sobre as notícias da Paraíba, quase consigo ver o sangue derramado de tanta violência propagada e quase nenhuma informação positiva. Por que as pessoas se detêm a só repassar o lado mais obscuro do ser humano? Essa história de que notícia boa não dá ibope, que as pessoas gostam de ver a desgraça alheia, para mim, isso é furada. Quando estudei marketing na universidade pude constatar que muitas necessidades atuais da população foram e são criadas. Ninguém nasce com necessidade de ter um celular e, por que com o tempo, passamos a achar aquele item indispensável para nossas vidas? Porque alguém, em algum determinado momento, nos vendeu a ideia de que celular é algo indispensável e se você não tem, você não se sente parte da sociedade. Se isso pode ser feito com qualquer produto em qualquer mercado consumidor, acredito que "vender o bem" também traria os mesmos efeitos positivos. 
Se hoje alguém publicasse uma notícia boa, ali adiante alguém se interessaria e mais adiante repassaria para os amigos e os amigos, repassariam para seus amigos, mais ou menos como nos mostra o filme "A Corrente do Bem", e assim, estaríamos propagando o bem ao invés do mal. Só o que escutamos é no quanto o mundo está violento, em como as coisas hoje em dia são piores que antigamente, que não se tem mais sossego etc, quando na verdade, o mundo não está pior, ele não está mais violento, as pessoas não estão se tornando piores, nós é que estamos escolhendo dar "ibope" para esse tipo de informação. Quantas Marias e Joãos, no anonimato, têm se dedicado ao trabalho da caridade, têm estudado a cura de doenças incuráveis, têm dado conforto para aqueles desesperados, têm oferecido os ouvidos amigos para as lamentações do outro. O bem está aí fora. Basta que a gente procure saber onde ele está. Basta que nos interessemos por notícias construtivas. Basta que arregacemos as mangas e vamos ao trabalho do bem. Descobriremos que não somos os primeiros nem seremos os últimos. Se não fizermos isso, ao menos procuremos higienizar nossa mente, lendo coisas construtivas ao invés de destrutivas. Isso vale para o facebook também. Cancelar assinaturas de quem só publica a desgraça alheia não é falta de caridade, porque não há nada de caridoso em propagar fotos de menininhos doentes e cachorros maltratados. Escolher leituras positivas e difundir comportamentos solidários é mais do que uma opção de entretenimento, é trazer para sua vida hábitos mais saudáveis. 

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Vivendo e aprendendo


Quando aprendemos que sabemos viver sem depositar sonhos e desejos de uma vida feliz na atitude dos outros...
Quando aprendemos que, na verdade, ninguém nos completa e que nascemos com todas as ferramentas para viver bem e que, só depende de nós mesmos termos uma vida boa...
Quando aprendemos que a imposição e cobrança, não faz com que as pessoas nos amem e respeitem...
Quando aprendemos que o respeito, assim como qualquer coisa que desejarmos para nós mesmos, só serão alcançados quando formos dignos de seu merecimento, por esforço próprio...
Quando aprendemos que viver bem, também é saber viver com concessões e limites, porque não somos donos do mundo, nem melhores que ninguém...
Quando aprendemos que agir com ignorância e brutalidade só nos coloca num falso patamar de autoridade, quando na verdade só estamos alimentando o nosso orgulho e adquirindo inimigos...
Quando aprendemos que coisas boas só irão acontecer quando fizermos coisas boas para tornarmos merecedores...
Quando aprendemos que somos aquilo que projetamos por meio de atitudes, pensamentos e sentimentos...
Quando aprendemos que desespero e medo, na realidade não existem, se tratam apenas da ausência de fé...
Quando aprendemos que o mal também não existe e que ele não é nada além da ausência do bem...
...percebemos que somos donos do nosso próprio destino, da nossa própria felicidade, da nossa própria realização, do nosso próprio amadurecimento, da nossa própria vida.
A ideia de uma vida plenamente feliz nos torna infelizes. São fragmentos de momentos ruins e bons, para que possamos aprender com os ruins e aproveitarmos os bons; agradecermos pelos ruins, porque nos tornarmos melhores e dignos dos bons. 
Que tal, por hoje, tentarmos ser mais conscientes e menos inconsequentes com nossas atitudes?
Farei um esforço para ver o resultado!


terça-feira, 9 de outubro de 2012

Convocação autorizada em 01.10.12

Hello, bom dia!
Só para atualizar os fatos: fui convocada! (AAALELUIA... AAALELUIA... ALELUIA, ALELUIA, ALELUIAAA)

Primeiro fui convocada para Guamaré/RN mas rejeitei a convocação na esperança de ser chamada para uma cidade mais perto, e assim se deu, já que fui chamada para Natal/RN. E podia recusar Guamaré/RN? Sim, podia recusar já que eu não tinha sido chamada para região que tinha escolhido. 
Muito bem! E agora? 

Como nada na minha vida acontece facilmente, não vou poder ser empossada esse ano. Pois é! O banquinho do Brasil adora surpresinhas desagradáveis e suspendeu todas as convocações, treinamentos e contratações. Masss, eu já fui convocada, né? Para quê ficar reclamando da vida? Seria muita ingratidão e eu já estou muito feliz com essa convocação. O medo era de não ser chamada, mas agora que já fui, dá pra esperar mais alguns meses para começar a contribuir para previdência. (Percebe-se que o problema não era nem muito começar a ganhar dinheiro e sim contribuir com a previdência. Lógico! Com quantos anos eu iria me aposentar? Tem que pensar nessas coisas.)
Agora é só ir atrás de documentações, fazer os exames necessários, ficar qualificada, declarar que é funcionária do Banco do Brasil, preparar o povo para viver com a minha ausência (sim, porque eu sou a alegria deste humilde lar) e...continuar a estudar!
Mas estudar por que se você já foi chamada?
Porque depois de esperar 1 ano e 5 meses para ser convocada, enquanto a incerteza pairava se eu seria chamada antes do fim do prazo do concurso ou não, eu tive que dar continuidade à vida e isso implicou em continuar a estudar para os outros concursos. Não passei em nenhum depois desse do Banco do Brasil, mas  adquiri o hábito de estudar e consegui aumentar minha "bagagem" de conhecimentos, que só vem crescendo com as minhas experiências em provas de concursos. E, também, porque eu não quero desperdiçar meses/anos de estudo diário, de esforço dispendido, de neurônios gastos, com uma acomodação com o salário de bancária. Profissão esta que sabe lá se fará a minha alegria profissional (talvez sim, já que nunca se sabe). Não significa que sou ingrata e que não estou satisfeita com o que tenho, mas quando a gente se esforça por tanto tempo, estuda tanto, passa a ter anseios de conseguir algo melhor, algo que compense todo o esforço. Quem me conhece sabe o quanto tenho estudado e me dedicado a esses concursos. Não parei depois de ter passado para o Banco do Brasil (e podia, se quisesse) e eu acho que isso significa algo, então, não acho justo comigo mesma, parar de estudar agora. Embora algumas pessoas queiram me colocar para baixo dizendo que não vou conseguir estudar e trabalhar, que eu vou me acomodar com a situação, prefiro encarar tudo com esperança, afinal, só ela tem sido minha fiel companheira e tem me levantado nos momentos de desânimo. 
Inúmeras vezes me senti derrotada, incapaz, "burra" e, só Deus sabe como foi difícil me recompor e ter ânimo para continuar. Encarar as caras de desprezo falando "mas você SÓ estuda?", ver os meus colegas de faculdade todos empregados e conseguindo já promoções, enquanto eu nem tinha tido o meu primeiro emprego, não é uma tarefa para qualquer um e, eu acho que devo me alegrar em ter conseguido passar pelas dificuldades sem ter desistido no meio do caminho ou ter me deixado abater tanto, a ponto de me entregar numa depressão.

Portanto, contentem-se em me ver relatando mais experiências agradáveis/desagradáveis de concursos públicos por aqui. Prometo, no entanto, ser menos melancólica e mais animada nas minhas colocações. O período de guerra fria com o ânimo acabou e agora desejo menos lamentações e mais peripécias.

Boa semana para vocês e bom início de vida profissional para mim!