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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Mente relaxada...mente sã!

Em caráter explicativo, fica a constatação de mais uma reprovação em concurso. Dessa vez, minha classificação foi tomada por uma única questão que eu deixei de acertar. Uma única questão a mais, fez a diferença!

O que fazer? Apelar para achar alguma brecha em que eu posso dar entrada em um recurso ou deixar para lá e seguir em frente? Fiz a opção de seguir em frente e já pensar no concurso da Caixa. Embora, não consigo deixar de sentir revolta com o fato de um
analfabeto ter conseguido passar em um concurso e eu não!


Quem sou eu para questionar os desígnios da vida?! Já fui convencida de que com a sorte não posso contar. E até onde consta, nada veio até mim com facilidade, sequer me dou ao luxo de lidar com situações simples. É tudo sempre muito complexo.



A minha tentativa agora está sendo não me afobar. Não pensar demais nas coisas que ainda estão por vir e acabar me precipitando nas emoções.

Tranquilidade para fazer uma coisa de cada vez e esperar, ter paciência! Sem pressa, as coisas surgem com mais clareza.

Mas por favor, "cara lá de cima", que desse ano não passe! Lidar com o desemprego está me consumindo todos os resquícios da minha mente sã! Dê 10 centavos de cabimento a esta criatura que vos fala e libera uma vaga de emprego! Assim seja!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Pausa para pensar...

O que faz uma trajetória de vida se tornar uma existência brilhante?
São tantas as notícias ruins que vemos na mídia que, às vezes, parece que as coisas boas deixaram de existir e, que a ideia de seres bondosos e benevolentes fazem parte de um passado remoto, tratado apenas nas escrituras religiosas. No entanto, ao pensarmos nas histórias das civilizações antecessoras, as guerras, as penas de morte, os duelos, a honra, foram todos demarcados por atitudes de violência. Então, o que muda na nossa percepção de vida atual? Ao invés de buscarmos em exemplos de bons comportamentos e em atitudes caridosas, os verdadeiros caminhos de instrução, nos baseamos nos exemplos negativos como forma de "correção" de comportamento.
Sabe-se que, quando pequenos, o castigo foi nosso aliado na formação do caráter e na conduta moral, a fim de aprendermos a distinguir o que é certo e errado, os bons costumes dos maus costumes. Tal atitude é lovável e adequada para o nível intelectual que uma criança detém, mas venhamos e convenhamos, depois de adultos crescidos, com opiniões e caráter formulados, por que ainda nos atemos a viver com base no castigo? Com a ideia de que é através de um mau comportamento que aprendemos um bom comportamento?
O que tem acontecido é que a carapuça tem servido para os seres de boa fé como os seres de má fé. Ao nos depararmos com as notícias sobre violência, tanto nos horrorizamos com o que vemos e aprendemos as consequências de atitudes maléficas, como os bandidinhos, aprendem formas de agir com malícia com outras pessoas. Por que levar o mal para todas as casas, ao invés de levar o bem? Se quem reproduz a violência não sabe ao certo que público está atingindo, por que não pecar pelo bem, se o bem é sempre o bem, afinal?
E cada vez mais, temos a sensação de que as pessoas boas estão sumindo. Não estão! Estão aí, com suas existências maravilhosas, levando amor a quem precisa, e, não sentadas em casa, aterrorizadas com o mundo.
Se lançarmos um olhar mais bondoso e só emanarmos pensamentos positivos para as pessoas, o mal não há de vir bater à nossa porta. A gente colhe o que planta. E a sociedade tem colhido o que tem plantado.
E com um olhar mais atento, afirmo: "eu conheço uma existência maravilhosa, que só foi amor, caridade e humildade durante sua vida" e a reconheço como um exemplo de vida! É nela que quero me espelhar e com ela quero aprender!
E você, com quem quer aprender?

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Porque dormir faz bem!



Vocês já pararam para pensar no efeito que dormir tem sobre vocês? Sim, dormir mesmo, fechar os olhinhos e se desligar por algum tempo da realidade. Desde que li isto num livro de uma neurocientista, pude observar na prática as melhorias que o meu sono tem me proporcionado. Alguns de você jamais perceberam, mas todos, certamente, já ouviram alguém falar: Nada como uma boa noite de sono!

Façam o teste! Quando você está com tantos problemas e não consegue encontrar a solução, quando sua cabeça martela sem parar algo que o tormenta e te deixa triste, ou quando você enxerga um problemão onde ninguém mais enxerga; durma! Quando acordar, note que o problema parece menor, sua cabeça parece vazia e você não escuta mais aquela vozinha incansável falando sem parar. Suas lágrimas já secaram e você por um instante esquece porque tinha chorado tanto. Daí você consegue enxergar as coisas com mais clareza, consegue ver o lado que você antes não conseguia. Começa a se dar conta das palavras que você usou numa conversa e os efeitos que elas podem ter tido na outra pessoa e, quase sempre, se arrepende do que falou. Ou mesmo, se antes você não conseguia admitir um fato e parecia quase impossível aceitá-lo, depois do sono você já se pergunta: "por que eu não aceitava isso mesmo?"

Quase sempre você esquece por que sentiu tanta raiva, por que tudo parecia tão difícil, por que não se achava a solução para os problemas! E não digo isso só do sono durante a noite, faça o teste de 15 minutinhos depois de uma discussão, ou depois de algo que o fez chorar; tem o mesmo efeito!

Agora, só posso desejar, bom sono para vocês!!!

sábado, 17 de abril de 2010

Com o olhar no horizonte...


Quem nunca se sentiu inseguro com o seu futuro, levante a mão!

Sabe aquela sensação de impotência, de ver as coisas longe do alcance de suas mãos, em que se tem que apelar pelo tempo, para que ele resolva tudo e ponha as coisas no devido lugar?

Só que o tempo não contava com minha impaciência. O meu desejo de ter o controle sobre as coisas que dizem respeito a minha vida, a minha ânsia em ir atrás do que eu quero e ver o resultado imediato. E junte a isso o fato de não ter controle sobre as suas emoções! Sentir o coração apertado por ter seu amor longe, sem ter aquela presença reconfortante ao seu lado para o que precisar. Muito ruim!

A incerteza sobre o que pode acontecer. E a ideia de ter que refazer os seus planos.

Ah se fosse só o problema de manter um namoro à distância! Conhecendo a minha cabeça, o simples é sempre complexo!!!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Impressões sobre a Cidade Maravilhosa











Aproveitando uma promoção da Tam, marquei uma viagem com a família para o Rio de Janeiro no período do feriado da Páscoa. Ou pelo menos, parte dele, já que só conseguimos preços promocionais saindo de João Pessoa na sexta-feira e voltando na terça-feira. Beleza, eu não tenho trabalho, Adriana tirou dois dias de folga e minha mãe aproveitou para compensar dois dias de férias que ela devia. Passagens compradas, hora de marcar o hotel. Há muito tempo que minha família faz uso da Bancorbrás, um serviço pago, que lhe dá direito a 7 diárias durante o ano para você utilizar nos hotéis cadastrados. Fomos então procurar os hotéis cadastrados no Rio de Janeiro e, para nossa surpresa, nenhuma vaga para o feriado. Conseguimos apenas as diárias a partir do domingo e acabando na terça-feira. Pronto! E agora? Na sexta e no sábado onde vamos dormir? Ligações foram feitas para conhecidos que foram atrás de pousadas, apartamentos e hotéis para ver se achavam alguma coisa até que, finalmente, achamos um hotel com um preço razoável e com uma hospedagem de qualidade. Para realizar os nossos passeios, contratamos uma van que passaria todos os dias com a gente nos mostrando todos os lugares onde queríamos viajar. Pronto, a viagem finalmente poderia ser realizada...e foi! Na sexta-feira, assim que chegamos, fomos à Niterói. No sábado fomos para Petrópolis. No domingo e segunda-feira ficamos pela cidade do Rio de Janeiro, onde visitamos o shopping da Barra, Pão de Açúcar, Corcovado, Confeitaria Colombo, Maracanã e passamos por vários pontos turísticos. Entre todas estas atividades que realizamos nesse período e diante de todas as pessoas com quem tivemos que lidar, entre cariocas e paulistas, ficou a sensação "não troco minha João Pessoa pelo Rio de Janeiro". As situações que lidamos e as impressões do atendimento:
- Ao tentarmos contratar uma van com uma mulher que já havia prestado serviço à minha família em janeiro deste ano, ela superfaturou o valor, cobrando absurdamente mais caro, além de demonstrar uma arrogância ao falarmos por telefone;
- A recepcionista do hotel não entendia que ficaríamos durante dois dias apenas no hotel e, por não entender, respondia de maneira muito arrogante também;
- Em Niterói, minha avó achou um cachorro de uma moradora feio e esta deu uma resposta muito fria, como se não levasse em consideração que se tratava de uma idosa e pessoas nesta condição falam o que pensam sem intenção de magoar;
- No shopping da B0arra, tive os piores atendimentos possíveis, nunca vi funcionários tão desrespeitosos e mal treinados. Queriam me enrolar cobrando acima do valor do produto e quando reclamei, recebi troco errado, ocasionando outra reclamação e resultando em um troco todo em moedas. Quando meu sogro tentou cobrar por uma água que ele já havia comprado e eles não queriam fornecer dizendo que "havia acabado", ele recebeu um comentário de uma funcionária o chamando de "abusado" por cobrar algo que era do seu direito;
- No Pão de Açúcar, nossas carteiras paraibanas foram recusadas. Descontos apenas para os moradores do Rio de Janeiro. Além do que, escadas e mais escadas, impedindo o acesso dos portadores de necessidades especiais;
- Em Petrópolis, minha avó não teve direito a fila preferencial, tendo que enfrentar 1h de fila e ao chegarmos no caixa, uma idosa passou na nossa frente;
- No aeroporto do Rio e São Paulo, nenhuma informação correta. As pessoas são soltas ali e para se obter uma informação completa e correta, não foram menos de 5 pessoas requisitadas para responder.
Diante disto, fiquei com a sensação de que, o Rio de Janeiro, sede da copa do mundo em 2014 e olimpíadas em 2016, está muito aquém de ter um atendimento considerado adequado para receber eventos deste porte. Não sei se esta indiferença pode ser respondida pelo fato de sermos nordestinos, mas o despreparo ficou visível em todos os pontos. E para completar, presenciamos a maior enchente da história moderna do Rio de Janeiro, fator este que deixou brasileiros e estrangeiros preocupados com a estrutura oferecida pela cidade. Caos, era o que se via de estrutura física e pessoal.
Maravilhosa mesmo é a nossa cidade! Que bom estar em casa!