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segunda-feira, 26 de abril de 2010

Pausa para pensar...

O que faz uma trajetória de vida se tornar uma existência brilhante?
São tantas as notícias ruins que vemos na mídia que, às vezes, parece que as coisas boas deixaram de existir e, que a ideia de seres bondosos e benevolentes fazem parte de um passado remoto, tratado apenas nas escrituras religiosas. No entanto, ao pensarmos nas histórias das civilizações antecessoras, as guerras, as penas de morte, os duelos, a honra, foram todos demarcados por atitudes de violência. Então, o que muda na nossa percepção de vida atual? Ao invés de buscarmos em exemplos de bons comportamentos e em atitudes caridosas, os verdadeiros caminhos de instrução, nos baseamos nos exemplos negativos como forma de "correção" de comportamento.
Sabe-se que, quando pequenos, o castigo foi nosso aliado na formação do caráter e na conduta moral, a fim de aprendermos a distinguir o que é certo e errado, os bons costumes dos maus costumes. Tal atitude é lovável e adequada para o nível intelectual que uma criança detém, mas venhamos e convenhamos, depois de adultos crescidos, com opiniões e caráter formulados, por que ainda nos atemos a viver com base no castigo? Com a ideia de que é através de um mau comportamento que aprendemos um bom comportamento?
O que tem acontecido é que a carapuça tem servido para os seres de boa fé como os seres de má fé. Ao nos depararmos com as notícias sobre violência, tanto nos horrorizamos com o que vemos e aprendemos as consequências de atitudes maléficas, como os bandidinhos, aprendem formas de agir com malícia com outras pessoas. Por que levar o mal para todas as casas, ao invés de levar o bem? Se quem reproduz a violência não sabe ao certo que público está atingindo, por que não pecar pelo bem, se o bem é sempre o bem, afinal?
E cada vez mais, temos a sensação de que as pessoas boas estão sumindo. Não estão! Estão aí, com suas existências maravilhosas, levando amor a quem precisa, e, não sentadas em casa, aterrorizadas com o mundo.
Se lançarmos um olhar mais bondoso e só emanarmos pensamentos positivos para as pessoas, o mal não há de vir bater à nossa porta. A gente colhe o que planta. E a sociedade tem colhido o que tem plantado.
E com um olhar mais atento, afirmo: "eu conheço uma existência maravilhosa, que só foi amor, caridade e humildade durante sua vida" e a reconheço como um exemplo de vida! É nela que quero me espelhar e com ela quero aprender!
E você, com quem quer aprender?

4 comentários:

Filipe disse...

Eu me emociono por namorar contigo! Porque tu é mais que um rostinho bonito! É uma mente genial! Adoro ler os teus textos!

O que eu não entendi dessa vez... por que falar de castigo? Sempre que tu escreve, tem alguma relação com o que tu tá vivenciando... qual foi a situação dessa vez que eu não tô a par? Mas de qualquer forma, tenho que concordar que é mesmo necessário castigar alguém para que ela aprenda com o erro. Sempre pensei o contrário disso, sempre fui contra qualquer forma de punição, mas já vi que não funciona se não for dessa forma.

Unknown disse...

Oi Sara!
Este post foi bem profundo, tao profundo que tive que ler 2 vezes pra entender! mas gostei!

eu concordo em varios pontos. por exemplo com a educacao infantil, deve-se mostrar o que é certo e errado. e criancas nao entendem apenas palavras (nao bater ou coisa assim, mas mostrar de alguma forma a consequencia das coisas erradas).
já adultos eu acho que deve-se castidar sim, pessoas que fazem o mal para outras. Para proteger o resto da sociedade delas. E concordo tambem, que devemos sempre praticar o bem.
Quem é a pessoa que tu tem como exemplo? nunca pensei em ninguem dessa forma... mas existem varias pessoas que eu admiro e que gostaria de ser um pouco como elas!

Sara Barbosa disse...

O sentido do castigo que eu coloquei foi na forma de educar não de punir. Será que não está na hora de trocar o "não faça isso (mau) porque você vai ficar de castigo" ou "faça isso (bem) que você será reconhecido"?
Todos sabem as consequências negativas de um ato maléfico, mas quem sabe ao certo as consequências de um ato benéfico?

Quem comete um crime, tem que ser castigado, óbvio. Mas não me referi a esse castigo no texto!

Unknown disse...

Ah! foi muito complexo pra minha mente confusa! mas gostei! Bjuss