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segunda-feira, 21 de março de 2011

Cessa mais um ciclo. Pronta para o próximo!

De volta, depois de um tempo reclusa e dedicada a outras atividades menos frívolas. Além do mais, com vocabulário mais rebuscado em virtude do longo período imersa em estudos e leituras, embora com a mesma ausência de fatos marcantes na minha vida rotineira.
Como já sabem, ou ao menos eu espero que os meus (poucos) leitores saibam, desde o começo do ano estava me dedicando ao concurso do Banco do Brasil. Fiz duas provas: uma para região da Paraíba, outra para a do Rio Grande do Norte. A primeira, quase passei (literalmente) para meu desgosto e decepção. E esta foi tão grande que nem ânimo tive para tentar escrever algo aqui, porque, apesar de ter nas últimas publicações uma enxurrada de lamentações e histórias de concursos, não quis escrever mais uma vez sobre a decepção de ter chegado tão perto e não ter conseguido. De certo modo, acho que isso me cansa e cansa quem ainda se dedica a perder tempo lendo o meu blog. A segunda prova, prestei ontem em Natal e gostei, mas como nada que acontece na minha vida é tranquilo, já sei que todos que prestaram a prova gostaram também e isso significa que devo acertar mais questões e errar o mínimo possível.
No entanto, não quero ficar me lamentando aqui. Estou tentando recuperar a minha confiança, abalada pelas últimas derrotas sofridas. Tento me conter e não me revoltar com os aprovados do concurso que nem sabem escrever, embora não consiga evitar meus olhos ardendo ao olhar recados com erros de português que parecem atentar contra a minha inteligência. Me seguro para não me rebelar ao pensar que estes seres ignorantes estão numa posição melhor que a minha e sequer entendem da própria língua. Eu sei que o fato de você cometer erros em português não significa que você não seja inteligente, mas ao menos se esforce para olhar no dicionário como se escreve antes de sair publicando coisas para todos verem e não me fazerem sentir vergonha alheia. "Você", no caso, não é você, meu leitor! "Você" seria alguém que passou no concurso e não sabe português, com quem eu supostamente estaria falando.
Mas enfim, eu disse que não queria me rebelar mas fica evidente que certos acontecimentos não "descem redondo" como cerveja desce para alguns.
O importante é que não há nada como um dia atrás do outro. Quando você acha que daqui para frente as coisas serão insuportáveis e muito mais difíceis, você encontra forças no apoio de outras pessoas que acreditam em você quando nem você acredita mais. Quero agradecer àqueles que estiveram comigo desde o resultado do último concurso até o dia da última prova (ontem), porque foram responsáveis por melhorarem o meu humor e minha auto-estima. Mesmo que nenhum deles tenha feito terapia comigo, sequer falaram sobre a minha derrota, mas me fizeram sentir bem com suas energias positivas e seu bom humor e, me fizeram esquecer dos meus medos e preocupações de não conseguir superar minhas próprias expectativas.
Se isso irá surtir efeito numa possível aprovação do concurso, eu não sei, mas já surtiu efeito em me reerguer e querer novamente fazer novos planos para o futuro.

Uma boa semana de folga para mim e uma boa semana de atividades para vocês!

5 comentários:

Alana M. disse...

Isso mesmo Sara nao se pode desistir nunca, mesmo que muitas coisas sejam injustas vc tem que lutar até conseguir seus objetivos, sempre existirao pessoas ao seu lado pra te apoiar!
No fim vai dar tudo certo, e se ainda nao deu certo, é pq ainda nao chegou ao fim ;)
Bjimmm
Saudades do mês de Março com voces!

Anônimo disse...

Você transpassar a etapa do 'quase lá' agora é questão de paciência, mais treino, menos conteúdo... Boa sorte, vc merece.

Anônimo disse...

Sara, se o Banco do Brasil quissese primar realmente pela boa escrita e domínio da língua portuguesa de seus funcionários e aspirantes a isso, faria provas subjetivas ou parte dela.

Você não pode esquecer - com base no edital - que a língua portuguesa não é a única "habilidade" que o banco exije, e talvez nem a principal, o que dizer de um bancário que não sabe matemática ou não conhece o mercado financeiro profundamente?!

Portanto, acredito que as "derrotas" nos servem como avaliações, nas quais devemos verificar nossos pontos fracos e melhorá-los, e os pontos fortes, mantê-los!

Não debruce sua frustração sobre os erros dos outros tentando diminuí-los, concentre-se em você, em melhorar a si mesmo!

Espero ter contribuído, muitos erros de português?

Sara Barbosa disse...

Anônimo, é verdade, não posso ficar pensando nos erros dos outros. O que escrevi foi num momento de frustração, sem ter intenção de desmerecer os méritos de ninguém. Mas acabou que o BB também não valorizou tanto assim os conhecimentos em matemática, porque me lembro muito bem de um rapaz ter se classificado tendo acertado apenas uma questão de matemática, enquanto eu acertei oito. Mas os meus ressentimentos já foram esquecidos. Mas como uma boa defensora da língua portuguesa sempre vou lamentar os erros de português, não tem jeito!

Anônimo disse...

Que bom! Não tiro sua razão (sou solidário a ela)!

Apenas quis lhe mostrar, ou lembrar, que no caso específico do Banco, ele requer mais do que habilidades em português!

Nesse caso do seu amigo, ele é uma excessão, o banco pode aperfeiçoar seu edital para eliminar tal "aberração".

No mais, parabéns, acredito que você esta no caminho certo, pelo fato de ter sido aprovada logo em seguida, parabéns!

Você escreve realmente muito bem!

Um abraço! ;)