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segunda-feira, 14 de abril de 2014

Carta aos amigos

Queridos amigos,
Caros em meus sentimentos de estima. Quantas alegrias compartilhadas me trazem à mente doces lembranças do nosso convívio.
Foram vocês que me teceram gentis comentários de incentivo e reconhecimento, daquilo que não posso chamar de dom, nem de talento, e sim, vocação.
Agradeço serem o som da minha voz, que por tantas vezes se embarga e se perde, não conseguindo exprimir minhas ideias e meus apelos.
Pelas minhas mãos me permito a liberdade que meu espírito tanto intenciona mas que meu corpo aprisiona. Por elas, meu pensamento corre livre, sem os empecilhos e tropeços da minha fala. Instrumentos que fazem o meu silêncio ser ouvido.
Mãos que intermedeiam o contato dos meus mais sinceros sentimentos com os seus corações. E, se quase sempre me faltam atitudes, não me faltam bons intentos. Aqueles abraços que por vezes escondi, existiram em meus mais íntimos pensamentos e, hoje se fazem conhecidos. Por elas, deixo que se transmitam meus abraços, beijos e conselhos.
Rogo a proteção para que o discernimento não me escape e que as ilusões não ocupem o espaço das verdades. Que eu encontre sempre na escrita, demonstrações sinceras da minha consciência liberta, tal qual fora criada: bússola orientadora; guia de proteção; menu da verdade; voz da compreensão.

Obrigada!

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